Num longo e vivo registo autobiográfico, Teresa Tristeza vai dando conta do seu mundo, daquilo que dentro de si fervilha e daquilo que sobre os outros vai pensando. Entre o outono e o verão, entre os 17 e os 18 anos, entre o final da sua passagem pela Escola Secundária e a entrada na Universidade, Teresa regista as emoções, os dilemas, as incertezas, as angústias e perplexidades próprias do crescimento. Verosímil e forte, a narrativa envolve o leitor que, com facilidade, se identificará não apenas com as vivências partilhadas em casa e na escola, mas também com a linguagem e o estilo, muito contemporâneos, que distinguem o relato.