O livro que aqui se apresenta visa estabelecer uma arqueologia do poder no âmbito do espaço público através de um atlas civilizacional. A articulação entre o egocentrismo e o sociocentrismo entre a vontade e liberdade individual e social desde sempre se constituiu como um dos problemas para os quais se demandaram soluções mas que nunca passaram de reconfigurações atávicas das que no passado foram experimentadas. O poder não pertence aos governantes estes são apenas agentes… esta é a essência da democracia. (…) O poder político continua (…) parceiro do controlo que visa configurar social e intimamente o nosso modo de habitar e pensar o mundo: continuamos a não ser mais do que reclusos encarcerados no conceito de uma liberdade formal mas não ainda real. Não pode existir dignidade na submissão mesmo que em termos sociopolíticos essa submissão signifique preservação sobrevivência segurança ou vantagens. Salvarmo-nos nestas condições não passa de humilhação porque abdicamos na nos...
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