Em mais uma viagem intimista e desconcertante, Pedro Chagas Freitas caminha, em Prometo Perder, até ao interior da emoção: da saudade ao desejo, da rebeldia à submissão, da dor ao amor, nada ficará por tocar. Deixe-se sentir. Prometo perder. Prometo por vezes fraquejar, por vezes cair, por vezes ser incapaz de ganhar. Nem sempre conseguirei superar, nem sempre conseguirei ultrapassar. Nem sempre poderei ser capaz de ir tão longe como tu me pedes, de te dar exatamente o que merecias que te desse. O que desesperadamente te quero dar. Nem sempre conseguirei sorrir, também. Prometo perder. Prometo ainda manter-me vivo depois de cada derrota, resistir ao peso insustentável de cada impossibilidade. Há de haver momentos em que sem querer te magoarei, momentos em que sem querer tocarei no lado errado da ferida. Mas o que nunca vai acontecer é desistir só porque perdi, parar só porque é mais fácil, ceder só porque dói construir. Prometo perder. Porque só quem ama corre o risco de perd...