Amor não tenta matar as sombras, assume-as e vive com elas. É um livro em que me enfureço e faço as pazes, em que me apaziguo e me perco. Há páginas em que as janelas estão escancaradas para o mundo e para os outros, mas há outras em que a casa nem sequer tem janelas à vista.Â É um livro que acredita na pureza das ideias absolutas. Que acredita que as palavras matam. E salvam.  Amor é uma provocação de felicidade. Por vezes, uma ferida aberta. Que está à vista de todos, única forma de se curar, única maneira de prosseguirmos sem contas para ajustar.